Aos 79 anos, Bartholomeu Cruz Filho realizou um sonho de infância: virar dentista. E ele não para: planeja montar um consultório móvel para levar, de forma gratuita, “sorriso para onde for preciso”.
Aos 6 anos, Bartholomeu Cruz Filho viu pela primeira vez uma cadeira odontológica, em sua cidade natal, Cuiabá. Na hora, ele disse à família que seria dentista. O tempo passou e o cuiabano se mudou para o Rio de Janeiro na adolescência, seguiu carreira no Exército, fez graduação em física, mestrado em mecatrônica e foi professor na rede pública de Brasília, cidade que adotou como sua na década de 1980.
O sonho de infância ficou adormecido por quase 70 anos até que seu Bartholomeu decidiu voltar para a sala de aula, desta vez como aluno. No início do ano, aos 79 anos, formou-se em odontologia pela Universidade de Brasília e, agora, planeja levar atendimento, de forma gratuita, a quem não pode pagar por um dentista. No nono episódio do podEnvelhecer, ele conta às jornalistas Carmen Souza e Sibele Negromonte um pouco dessa trajetória. “Nunca paro. Tenho sempre um objetivo a alcançar”, justifica por que está sempre aberto a novas experiências.
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