Guilherme Derrite elenca prioridades para a segurança pública após a aprovação do marco legal do combate ao crime organizado. Em entrevista a Isabella Alonso Panho, no Em Pauta, da revista VEJA, o secretário afirma que o Brasil precisa agora enfrentar os crimes comuns, rever a progressão de regime e repensar a audiência de custódia.
Ele explica que o marco aprovado trata dos crimes “ultraviolentos”, como domínio territorial, explosão de caixas eletrônicos, uso de fuzis e armamento exclusivo das Forças Armadas por facções. Mas defende que o país ainda precisa endurecer a legislação para crimes cotidianos:
“Tem que haver um pressuposto geral de encarecimento do custo do crime.”
Derrite critica a audiência de custódia e diz que reincidentes violentos não deveriam ter acesso ao mecanismo:
“A audiência de custódia só traz benefício para o criminoso.”
Ele também defende a revisão da progressão de regime e afirma que o sistema atual gera impunidade:
“Se o criminoso foi condenado a 12 anos, tem que cumprir 12 anos.”
O secretário cita o caso do ciclista Vítor Medrado para ilustrar como criminosos condenados retornam rapidamente às ruas:
“Ela foi condenada em 2022 a 10 anos e 9 meses. Não era para o Estado se preocupar com ela até 2032.”
Derrite contesta a tese de superlotação carcerária e defende o endurecimento penal como ferramenta eficaz:
“Todo país que adotou a teoria econômica do crime teve primeiro um pico e depois uma queda absurda.”
Segundo ele, enfrentar a audiência de custódia, rever a progressão de regime e endurecer a punição de crimes comuns são passos fundamentais para melhorar a segurança pública no Brasil.
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