Uma moradora de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, vive escondida dentro de casa por medo do ex-companheiro, com quem manteve um relacionamento de sete anos marcado por violência. Ela relata agressões, ameaças de morte e episódios graves, como o momento em que o homem teria lançado fogos de artifício em direção ao apartamento onde ela morava com a filha de 4 anos.
Desde a separação, em novembro do ano passado, a mulher registrou diversas queixas e o caso chegou a virar processo criminal, mas a Justiça de Goiás arquivou a ação alegando falta de provas, apesar dos vídeos e registros apresentados.
A decisão segue parecer do Ministério Público, que não identificou elementos suficientes para caracterizar crime. O suspeito segue solto e ainda não foi ouvido. A Justiça suspendeu temporariamente o direito de visita dele à filha, mas a mãe teme que o arquivamento reverta essa medida.
Sem entender o motivo da falta de investigação, ela cobra proteção e responsabilização: “Me sinto injustiçada. Eu lutei tanto para provar que ele é uma pessoa desequilibrada, e agora o Ministério Público quer arquivar o processo”, desabafa.
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