O senador Weverton Rocha (PDT-MA) comenta os bastidores da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal e rebate críticas de que o PT não teria cumprido acordos políticos envolvendo o nome de Rodrigo Pacheco. No programa Os Três Poderes, da revista VEJA, Rocha explica por que a escolha do ministro Messias foi uma prerrogativa exclusiva do presidente Lula.
Em conversa com Ricardo Ferraz, o senador afirma que havia, sim, torcida no Congresso pelo nome de Rodrigo Pacheco, reconhecido por sua atuação durante a pandemia e por sua relevância institucional. “A casa torcia pelo Pacheco”, diz. Ainda assim, Rocha ressalta que a decisão cabe ao presidente da República. “É uma prerrogativa única e exclusiva do presidente.”
Na condição de relator, Weverton Rocha afirma que seu papel é construir o ambiente político necessário para a análise da indicação de Messias, independentemente de preferências pessoais. “Não é ajudar porque é indicado do presidente, é ajudar porque ele cumpre os pré-requisitos”, afirma.
O senador também comenta o projeto de dosimetria das penas, aprovado na Câmara. Segundo ele, a tendência no Senado é de aprovação rápida. “A tendência é que o projeto passe, mesmo que eu vote contra”, diz, ao relatar o clima no colégio de líderes.
O Os Três Poderes é apresentado por Ricardo Ferraz e integra o jornalismo da revista VEJA, com entrevistas e análises sobre os principais bastidores da política brasileira.
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