O professor Alexandre Pires, especialista em Relações Internacionais e Economia do Ibmec SP, analisa os impactos geopolíticos para o Brasil após a eleição no Chile e o fortalecimento de um eixo sul-americano mais alinhado aos Estados Unidos. A conversa foi ao ar no programa Mercado, apresentado por Veruska Donato, da revista VEJA.
Segundo Alexandre Pires, a eleição de um candidato apoiado por Donald Trump no Chile reforça um movimento regional que já inclui Argentina, Equador, Peru e Bolívia, formando um bloco mais próximo de Washington e do Ocidente, enquanto o Brasil perde protagonismo diplomático.
“O Chile tem um alinhamento muito claro com o Ocidente”, afirma Alexandre Pires.
O professor destaca que o país andino, membro da OCDE, mantém relações estratégicas com os Estados Unidos mesmo sob governos de esquerda e ocupa posição-chave nas cadeias produtivas globais, especialmente em minerais, proteína animal e alimentos. Esse reposicionamento facilita a estratégia americana de segurança econômica e produtiva.
Na segunda parte da análise, Alexandre Pires aborda a Venezuela, a troca no comando do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA e o aumento da pressão militar na região. Para ele, a substituição de oficiais ligados à gestão anterior sinaliza uma política externa americana mais dura e alinhada ao segundo governo Trump.
“É como se o governo Trump estivesse fazendo um ajuste fino no meio militar”, diz o professor do Ibmec.
📊 Assista à análise completa no Mercado, da VEJA, e entenda como as mudanças no Chile, nos Estados Unidos e na Venezuela afetam o papel do Brasil na América do Sul.
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