Os Estados Unidos realizaram um ataque massivo contra alvos do grupo Estado Islâmico na Síria, em resposta à morte de militares americanos no país.
Segundo o Comando Central dos EUA, o Centcom, a operação atingiu mais de 70 alvos em diferentes pontos do centro da Síria.
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A ofensiva contou com caças, helicópteros de ataque e artilharia, além da participação de aeronaves da Jordânia.
De acordo com o governo americano, foram utilizadas mais de 100 munições de precisão, direcionadas a estruturas, depósitos de armas e posições conhecidas do Estado Islâmico.
O ataque ocorreu após uma emboscada registrada no dia 13 de dezembro, na cidade de Palmira.
Na ação, dois soldados americanos e um intérprete civil dos Estados Unidos foram mortos. Outros três militares ficaram feridos.
O presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos estão atacando “com muita força” os redutos do grupo jihadista e classificou a ofensiva como uma retaliação direta.
A operação, batizada de Hawkeye Strike, foi iniciada às seis da tarde, no horário de Brasília, segundo o Centcom.
O comandante do Comando Central, almirante Brad Cooper, declarou que os Estados Unidos continuarão perseguindo de forma implacável terroristas que ameaçam americanos e aliados na região.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que a ação não representa o início de uma nova guerra, mas sim um ato de vingança.
Segundo ele, qualquer ataque contra americanos será respondido com força letal.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, pelo menos cinco integrantes do Estado Islâmico foram mortos na província de Deir ez Zor, no leste da Síria, incluindo um líder de célula responsável por operações com drones.
O Estado Islâmico não se pronunciou oficialmente, e os alvos atingidos ainda não puderam ser verificados de forma independente.
O Centcom afirmou que o ataque em Palmira foi realizado por um atirador do Estado Islâmico, que acabou morto durante a ação.
Já o Observatório Sírio contesta essa versão e afirma que o agressor seria integrante das forças de segurança sírias.
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