A agropecuária brasileira teve papel fundamental no crescimento do PIB e na redução da inflação em 2025. O país neutralizou focos de gripe aviária no Rio Grande do Sul, foi declarado livre de febre aftosa sem vacinação e registrou aumento de quase 12 milhões de toneladas na produção de carne. Além disso, o Brasil sediou a COP30 em Belém do Pará, reforçando seu protagonismo na agenda climática global.
Apesar dos avanços, o setor enfrenta desafios financeiros: o endividamento cresceu e a inadimplência do crédito rural alcançou 11,4% em outubro, a maior taxa desde 2011. O seguro rural também teve desempenho histórico negativo, cobrindo apenas 2,2 milhões de hectares, menos de 5% da área agrícola. Esses fatores somam riscos que podem impactar a produção e a rentabilidade em 2026.
Para o próximo ano, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projeta produção agrícola de quase 355 milhões de toneladas e valor bruto de R$ 1,57 trilhão, com o setor de grãos liderando o crescimento. Entretanto, desafios como dívida pública, mudanças climáticas, insegurança jurídica e impactos de acordos internacionais, como o Mercosul-União Europeia e tarifas adicionais dos Estados Unidos, exigem atenção especial para manter o desempenho e a competitividade do agronegócio brasileiro.
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