China reage à ofensiva dos Estados Unidos contra a Venezuela e acusa violação do direito internacional.
No Ponto de Vista, da revista VEJA, a apresentadora Marcela Rahal conversa com o cientista político Rodrigo Prando sobre a escalada geopolítica envolvendo Estados Unidos, Venezuela e China, após a captura de petroleiros em águas internacionais.
Pequim elevou o tom e classificou as apreensões como “uma grave violação do direito internacional”, criticando sanções unilaterais sem autorização do Conselho de Segurança da ONU. Para Prando, a reação chinesa adiciona pressão real sobre o governo Donald Trump, ainda que o presidente americano “não se preocupe com a ONU, nem com a multipolaridade”.
O analista avalia também a postura do governo brasileiro. Segundo ele, o presidente Lula subiu o tom, mas manteve uma linha diplomática equilibrada. “Foi uma contundência moderada, dentro dos canais diplomáticos”, afirma. Para Prando, Lula evita uma escalada retórica direta contra Trump, preservando negociações recentes e defendendo a soberania nacional.
A entrevista ainda destaca o papel de China e Rússia como fatores de contenção e alerta para os riscos econômicos de novos conflitos. “O Trump pode não se preocupar com a ONU, mas se preocupa com o bolso”, resume Prando, ao apontar que novas rusgas com a China podem gerar perdas globais.
📌 Ponto de Vista é um programa da revista VEJA, apresentado por Marcela Rahal, com análises aprofundadas sobre política internacional, poder e geopolítica.
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