Dois movimentos concorrentes no Supremo Tribunal Federal (STF) mostram como é real o temor dos ministros de que o próximo Senado possa ter a força de derrubá-los a partir de processos de impeachment. O primeiro movimento é mais óbvio: a tentativa do ministro Gilmar Mendes de blindar os ministros, determinando que somente o procurador-geral da República possa entrar com as ações de afastamento. Mas é também nesse sentido que o presidente do Supremo, Edson Fachin, quer criar um código de ética. Fachin sabe que, ampliadas essas tensões, o STF não poderá ter telhado de vidro, não poderá ter esqueletos no armário. E as relações que hoje envolvem, por exemplo, o Banco Master mostram que esses esqueletos no armário existem. Mas o próximo Senado poderá ter número para derrubar ministros? Quadro com base nas últimas pesquisas aponta que o PL pode eleger até 16 senadores em outubro. Muito dependerá como se comportarão os senadores do Centrão. Essa é a análise que faz Rudolfo Lago no último JBrNews antes do Natal.
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