A Justiça do Distrito Federal determinou medidas protetivas contra David Cosac Junior, de 49 anos, servidor da Controladoria-Geral da União (CGU), proibindo-o de se aproximar da ex-companheira, de 40 anos, e do filho dela, de 4 anos, após ele ser indiciado por violência doméstica e maus-tratos.
As agressões ocorreram em 7 de dezembro, na garagem de um condomínio em Águas Claras (DF), e foram registradas por câmeras de segurança. A decisão estabelece distância mínima de 300 metros e proíbe qualquer tipo de contato com as vítimas, inclusive por terceiros.
O caso teve ampla repercussão nacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o episódio como inadmissível e solicitou a abertura imediata de investigação interna, além da possível expulsão do servidor do serviço público.
A CGU informou que afastou Cosac do cargo, restringiu seu acesso às dependências do órgão e oficializou a perda da função de chefia, já publicada no Diário Oficial. O investigado responde em liberdade, enquanto exames realizados no IML confirmaram as lesões nas vítimas.
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