No Rio de Janeiro, três mulheres foram assassinadas durante o feriado. A principal suspeita é que os criminosos sejam homens com quem elas mantinham relacionamentos.
As autoridades acreditam que o consumo de bebidas alcoólicas contribui para o aumento de casos de feminicídio. Igor Rangel tentou se esconder em casa, mas foi encontrado por vizinhos, que acionaram a polícia.
Ele é suspeito de matar a facadas a companheira Letícia Soares, de 29 anos, na frente dos filhos, em Campo Grande, zona oeste do Rio. Antes de morrer, a vítima publicou esta foto, nas redes sociais, ao lado do marido. A mãe de Letícia conta que o casal tinha um relacionamento violento.
Ainda no Natal, Thamires Galvão Marques da Silva foi encontrada morta após ser baleada também em casa, em Mangaratiba, litoral sul do estado. O principal suspeito, companheiro da vítima, fugiu antes da chegada dos policiais.
A polícia também investiga as circunstâncias da morte de outra mulher em uma vila no centro do Rio. O imóvel foi incendiado. Sabrina Saron Mates, de 34 anos, foi encontrada já sem vida, com ferimentos de faca. Vizinhos ouviram uma discussão pouco antes do incêndio e o companheiro da vítima teria sido visto deixando o local às pressas. Eram muitas brigas e, segundo as informações, ela já estava com uma medida protetiva.
O feminicídio é o último estágio de uma série de violências contra as mulheres. Desde agressões menos evidentes, como importunação sexual e abusos verbais, até atos extremos, como cárcere privado. Por isso, a conscientização e políticas públicas podem ajudar a evitar este tipo de crime.
A preocupação das autoridades é ainda maior durante as festas de fim de ano, quando o consumo de bebida alcoólica aumenta. O governo do Rio vai intensificar as campanhas.
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