Fafá de Belém, a musa das Diretas Já e única cantora a se apresentar para três papas, abre o coração em entrevista ao programa VEJA GENTE. Aos 69 anos, ela fala sobre política, feminismo, a valorização da cultura amazônica e sua mágoa por campanhas que a ignoraram ao longo de 50 anos de carreira.
A cantora não poupa críticas: “Cantar é um ato político, viver é um ato político” e alerta sobre a deturpação do feminismo: “O empoderamento não é estar de quatro balançando o corpo”. Ela também denuncia o apagamento da Amazônia na mídia e em eventos culturais: “O verde é a cura, temos que povoar de cores essa imensidão”.
Fafá reforça seu orgulho de ser amazônica: “Somos mulheres poderosas e sensuais, sem precisar de imposição externa” e lembra que a alegria do povo amazônico “não tem elo com a ignorância”. A cantora ainda critica a polarização política e o ódio crescente: “Compreensão, diálogo e amor são a grande caminhada do mundo”.
Ela comenta também sua expectativa com a COP30, que será realizada no Pará, e defende o reconhecimento dos saberes e tradições amazônicas: “Houve um apagamento porque ficamos distantes do eixo Rio-SP… e não somos isso, somos tudo isso e muito mais”.
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