Em pronunciamento no Plenário, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) acusou a base governista de impor uma “blindagem” às investigações da CPMI do INSS ao rejeitar a convocação de testemunhas-chave. Girão citou como principal exemplo a recusa em ouvir Edson Claro, ex-sócio de Antônio Carlos Camilo Antunes (o “Careca do INSS”), que, segundo o senador, teria informações que podem incriminar autoridades dos Três Poderes.
O parlamentar afirmou que o esquema já atingiu cerca de 6 milhões de beneficiários com descontos fraudulentos. Ele destacou o suposto envolvimento de entidades como a Conafer, que, de acordo com Girão, teria movimentado mais de R$ 800 milhões (com um salto de R$ 92 milhões para R$ 481 milhões em 2024), recursos que seriam desviados de aposentados para a compra de bens de luxo. Girão também criticou o STF e a PGR por dificultarem os trabalhos da comissão.
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