O convidado do JR ENTREVISTA desta sexta-feira (10) é o deputado federal Paulo Pimenta (PT- RS). Ao jornalista Yuri Achcar, ele fala sobre a CPMI do INSS, a recente derrota do governo na Câmara com relação à proposta alternativa ao aumento do IOF e o projeto da anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro.
Ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Pimenta ressalta que a orientação do presidente Lula para a CPMI do INSS é ser “implacável na investigação”.
Em abril deste ano, a Polícia Federal e a CGU (Controladoria-Geral da União) deflagraram a primeira fase da Operação Sem Desconto para combater um esquema de descontos feitos por associações sem autorização de aposentados e pensionistas.
“Desde o início, o presidente Lula tomou a decisão de a gente ser implacável na investigação e apurar quem promoveu esse roubo. Em segundo lugar, [Lula quer] garantir que o dinheiro roubado seja devolvido. Isso está sendo feito. Já devolvemos para quase 3 milhões de aposentados e aposentadas”, afirma.
Um dos alvos da Operação Sem Desconto é o Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical), que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, conhecido por Frei Chico, irmão do presidente Lula.
“Com relação ao irmão do presidente Lula, essa é a maior fake news que a oposição tenta criar. Ele não tem função administrativa, financeira, nunca teve. Nunca teve contrato, nunca recebeu um centavo”, frisa Pimenta.
O deputado também comenta a derrota do governo na Câmara com a derrubada da MP alternativa ao aumento do IOF. Por 251 votos a favor e 193 contrários, a Casa aprovou, na última quarta-feira (8), a retirada de pauta da medida, o que provocou a perda da validade dela.
“Eu acho que a oposição errou de novo, porque ela vota contra uma medida que tem grande apelo popular, que é cobrar imposto de quem não paga”, observa Pimenta, ressaltando que o governo estuda medidas para compensar a falta de arrecadação.
Outro ponto abordado na entrevista é o projeto da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro. O relator do texto, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), disse nesta semana que espera votar a proposta na próxima terça-feira (14).
Para Pimenta, não há possibilidade de uma anistia ampla e irrestrita ser aprovada. “Chance zero. Nem o relator vai propor a anistia. O que ele está tentando construir é um projeto de redução de penas. Mas, sinceramente, mesmo o projeto da dosimetria hoje tem muita dificuldade, porque os bolsonaristas mais radicais não aceitam”, salienta.
O JR Entrevista também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.
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