O presidente Lula comentou a aposentadoria de Luís Roberto Barroso e a nova vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). Disse que não quer “um amigo”, mas sim alguém “gabaritado”.
Na análise de Robson Bonin, colunista de VEJA, o discurso é simbólico: Lula tenta se desvincular da imagem de que só indica aliados próximos — como Cristiano Zanin e Flávio Dino —, mas na prática busca nomes que garantam fidelidade e alinhamento político dentro da Corte.
Bonin explica os bastidores dessa disputa acirrada:
Jorge Messias (AGU) tenta emplacar seu nome como o preferido do Planalto;
Bruno Dantas (TCU) e Rodrigo Pacheco (Senado) também têm padrinhos fortes;
e há resistência dentro do próprio governo, em meio a um clima de fogo amigo e pressão do Congresso.
O colunista ainda lembra que Lula aprendeu com o passado, após ver Joaquim Barbosa, indicado por ele, conduzir o julgamento do mensalão que condenou petistas.
Agora, o presidente quer evitar surpresas — e garantir um STF mais previsível e estratégico.
📺 Assista à análise completa no Ponto de Vista, com Marcela Rahal.
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