O deputado estadual Rodrigo Lopes (União) afirmou, em entrevista ao Café com Política exibido nesta sexta-feira (24/10) no canal de O TEMPO no Youtube, que uma eventual indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao Supremo Tribunal Federal (STF) seria “um gesto de reconhecimento e gratidão” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar avaliou que a escolha de Pacheco seria bem recebida por diversos setores políticos.
Para o deputado, caso o senador não seja nomeado ao STF, pode haver dúvidas sobre sua disposição em concorrer ao governo de Minas em 2026. “Estando no lugar do Lula, eu também gostaria de ter o Rodrigo candidato ao governo do estado, até para fortalecer esse palanque. No entanto, a pergunta é: se o senador Rodrigo Pacheco não for ao Supremo, ele terá disposição de disputar o governo de Minas? Não conversei com ele sobre isso, mas é uma questão que talvez possa ficar um cisma. Por questão de gratidão, deveria ser ele (Pacheco) o nome escolhido, como eu acredito que será, até pela articulação que está sendo feita pelo senador Davi Alcolumbre, presidente hoje do Congresso Nacional. O governo Lula precisa encontrar os caminhos”, afirmou o deputado, que também mencionou o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PDT), como um nome viável para disputar o governo de Minas pela centro-esquerda.
“A Gleisi esteve (com ele). A política vai e volta. Se a gente for avaliar em termos de perfil, se efetivamente o Cleitinho vier candidato ao governo, talvez o perfil Kalil seja o ideal para enfrentá-lo, Kalil poderia ficar bem posicionado nessa situação, porque já foi prefeito de Belo Horizonte, já teve uma experiência no Executivo. O governo (Lula) com certeza vai construir uma alternativa de centro-esquerda para poder representá-lo”, avaliou o deputado, que é da base de Zema na ALMG. Apesar da relação com o Palácio Tiradentes, o parlamentar, que também é aliado de Pacheco, garantiu ser independente.
“Eu tenho um posicionamento pessoal hoje de apoio ao senador Rodrigo Pacheco. É uma relação de amizade. Nesse momento eu, pessoalmente, tenho um compromisso com o senador Rodrigo Pacheco, que, inclusive, o professor Mateus tem conhecimento. Isso não interfere na minha atuação enquanto base, mas eu sou muito claro nos meus posicionamentos. Eu tenho um compromisso pessoal com o senador Rodrigo Pacheco, caso ele venha a ser candidato ao governo do estado. Eu tenho algumas posições pessoais que eu não negocio”, pontuou o deputado disse ainda que, caso Pacheco não concorra ao governo, tende a apoiar o vice-governador Mateus Simões (Novo).
“Nesse caso, a minha tendência é caminhar com o Mateus. É óbvio que a gente tem que sentar. Mas eu tenho uma simpatia pela condição técnica dele. Então, é um nome que teria a minha simpatia, sim, para estar caminhando na eventualidade do Rodrigo não vir candidato ao governo”, completou.
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