A B3 encerrou a quinta-feira em queda de 0,3%, após um recuo leve na véspera, e a dúvida surgiu: acabou o ciclo de altas ou é apenas realização de lucros? No Mercado, o economista Horácio Werner esclareceu que oscilações de curto prazo não revelam tendência — e que a bolsa brasileira segue dentro do esperado.
Segundo ele, a alta recente até quase 160 mil pontos foi impulsionada principalmente por investidores estrangeiros, mas não por um fluxo novo de capital vindo de fora. Trata-se de uma rotação de portfólio: recursos que já estavam no país, aplicados em NTN-F, venceram e migraram para ações. Isso ajudou a destravar valor em uma bolsa que estava barata em dólar semanas atrás.
Werner reforça que os fundamentos continuam alinhados, mas lembra que dados do Banco Central apontam saída líquida de recursos — acima de 50 bilhões de dólares em 2024 — e que a sazonalidade de fim de ano costuma intensificar remessas para fora.
Assista ao corte no YouTube de VEJA+. O Mercado é apresentado por Veruska Donato.
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