A COP 30 termina no prazo ou vai se estender?
Direto de Belém, o colunista de VEJA Ricardo Ferraz responde a uma das perguntas mais decisivas da COP 30: o evento acaba mesmo na sexta-feira, 21, ou os impasses vão empurrar a conferência para além do cronograma oficial?
Ferraz explica que o governo brasileiro tem multiplicado entrevistas coletivas diárias e adotado uma linguagem diplomática cada vez mais intensa — sinal, segundo ele, de que não há avanços suficientes para anunciar. Quando o discurso começa a destacar “espírito de mutirão”, “esforços” e “pontos em comum”, isso mostra que as negociações continuam travadas.
A COP vive a tensão clássica entre países ricos e países em desenvolvimento, e a falta de progresso aumenta a chance de extensão das sessões, como já ocorreu em outras conferências climáticas recentes.
📌 Neste trecho:
– A pergunta de 1 milhão de dólares: a COP termina no prazo?
– Brasil repete discursos diplomáticos — sinal de impasse
– Linguagem moderada indica falta de resultados concretos
– Governo tenta vender “espírito de mutirão” nas negociações
– Quando não há boas notícias, o tom muda — e Ferraz explica como identificar
– Panorama do ritmo dos debates e da possibilidade de prorrogação
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