As mulheres negras vêm transformando o nada —o rebaixamento a que foram submetidas pelo colonialismo e pela escravidão— em quase tudo, diz Rosane Borges, doutora em comunicação e linguagem pela USP e professora da PUC São Paulo.
Com a expressão quase tudo, ela faz referência a uma infinidade de iniciativas que buscam tirar as mulheres negras da base da pirâmide social e, ao mesmo tempo, construir novos imaginários para enfrentar os estereótipos racistas e sexistas que se afirmaram nos últimos séculos.
Em “Imaginários Emergentes e Mulheres (https://editorainstante.com.br/produtos/imaginarios-emergentes-e-mulheres-negras-scvhn/) Negras (https://editorainstante.com.br/produtos/imaginarios-emergentes-e-mulheres-negras-scvhn/) “, a pesquisadora analisa o tema e defende que a emancipação das mulheres negras demanda a construção de uma fábrica de imaginários, semelhante a Hollywood, para criar um novo conjunto de narrativas.
Neste episódio, Borges discute as imagens negativas criadas pelo colonialismo sobre as pessoas negras e afirma que essas representações se tornaram uma profecia autorrealizável, que continua perpetuando desigualdades e o racismo.
A autora também diz que esse imaginário tem tudo a ver com a indicação de Jorge Messias ao STF, pelo presidente Lula, em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
• Produção e apresentação: Eduardo Sombini (https://www1.folha.uol.com.br/autores/eduardo-sombini.shtml)
• Edição de som: Raphael Concli (https://www1.folha.uol.com.br/autores/raphael-concli.shtml)
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