O deputado Kiko Celeguim (PT-SP), relator do projeto que transforma em crime hediondo a falsificação de bebidas e alimentos, fala ao programa Ponto de Vista, da revista VEJA, sobre a crise das bebidas contaminadas por metanol e os novos desafios da fiscalização sanitária no Brasil.
Na entrevista, Celeguim comenta dados de uma pesquisa inédita da USP, que revela que mais de 50 milhões de brasileiros comprariam bebidas adulteradas por conta do preço mais baixo — e alerta:
“Essa crise está ceifando vidas. A bebida falsificada virou o ‘gatonet’ de muita gente, e o crime organizado se infiltrou nesse mercado.”
O deputado explica que o projeto em discussão na Câmara busca endurecer a lei, equiparando a falsificação de bebidas ao crime de falsificação de dinheiro — de modo que a simples posse de garrafas, rótulos e lacres já configure crime. Ele também defende maior controle da produção, educação do consumidor e combate ao contrabando.
Celeguim ainda comenta a aproximação entre Lula e Donald Trump e o impacto do tarifaço americano sobre produtos brasileiros, elogiando a postura do governo Lula:
“O Brasil respondeu com equilíbrio e responsabilidade, sem se rebaixar.”
📺 Assista à entrevista completa e entenda como o Congresso pretende reagir à crise do metanol e à pressão comercial dos Estados Unidos.
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