Durante o julgamento da tentativa de golpe, o ministro Alexandre de Moraes apresentou um PowerPoint com 13 fatos que ligam os réus à organização criminosa acusada de tentar desestabilizar a democracia brasileira. Entre os réus estão Jair Bolsonaro, Alexandre Ramá, Jair Garnier, Anderson Gustavo Torres, Augusto Heleno, Mauro Cídio, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e Walter Souza e Braga Neto.
O ministro destacou que a organização criminosa utilizou órgãos públicos para monitorar adversários políticos e estruturar ações contra o poder judiciário e a Justiça Eleitoral, tentando desacreditar o resultado das eleições de 2022. Entre os atos elencados estão:
Lives e entrevistas em julho e agosto de 2021 com graves ameaças e divulgação massiva de desinformação sobre a Justiça Eleitoral.
Tentativa de restringir o exercício do Judiciário, incluindo ações previstas para o 7 de setembro de 2021.
Reunião ministerial de 5 de julho de 2022 e encontro com embaixadores em 18 de julho de 2022.
Uso indevido de estruturas públicas, como a Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições e as Forças Armadas na fiscalização do sistema eletrônico de votação.
Segundo Moraes, esses atos demonstram uma articulação sistemática da organização criminosa para enfraquecer instituições democráticas e a própria Justiça Eleitoral, com planejamento e execução coordenados ao longo de meses.
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