Setembro é o mês de consciência do Alzheimer, uma doença que afeta milhões de pessoas. Não apenas o paciente, mas todos a sua volta. Isso faz com que notícias sobre novos tratamentos e medicamentos que prometem cura ou mesmo protelar o aparecimento dos sintomas mais graves causem sempre uma esperança em quem cuida ou em um paciente com diagnóstico recente.
A agência nacional de vigilância sanitária, a ANVISA, aprovou recentemente um medicamento usado na fase inicial do Alzheimer, o donanemabe. A decisão tem provocado muitos debates e questionamentos entre especialistas em relação ao custo-benefício. A estimativa é de que o uso do donanemabe fique em torno de 30 a 35 mil reais por mês. Afinal, qual a efetividade desse novo medicamento? Qual a diferença em relação a outros medicamentos já usados? Quais os tratamentos que pacientes e familiares podem ter segurança? E, principalmente, o que a ciência já sabe sobre essa doença tão desconhecida? Será possível evitá-la?
Para responder a essas perguntas o nosso convidado de hoje é o neurocirurgião Edson Amâncio, Mestre e Doutor pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, e autor de vários livros.
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