A CPI do Crime Organizado inicia seus trabalhos com o depoimento do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e do diretor de Inteligência, Leandro Almada. “A presença da cúpula da PF é fundamental para entendermos o poder das organizações criminosas”, afirma o relator Alessandro Vieira.
Nesta edição, você vê como a comissão pretende mapear a expansão territorial e econômica das facções e entender o funcionamento das redes de lavagem de dinheiro no país.
O encontro, marcado para terça-feira (18), às 9h, também deve abordar a cooperação entre forças de segurança, como a Operação Carbono Oculto — ação conjunta da PF, Receita Federal e Gaeco para desarticular um grupo que usava fintechs e postos de gasolina no esquema de lavagem ligado à maior facção criminosa de São Paulo.
Os senadores ainda querem explicações sobre a atuação da PF no Rio após a operação nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos.
A CPI, instalada em 4 de fevereiro, tem 120 dias para investigar o avanço das facções e milícias, identificar seu modus operandi e propor mudanças na legislação.
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