As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta terça-feira, 6. Os presidentes Lula e Donald Trump surpreenderam o mundo mais uma vez. Os chefes de Estados conversaram por telefone e se aproximaram de vez. Trump já fala em se encontrar com Lula tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, enquanto Lula reiterou o convite a Trump para participar da COP30 em Belém e estabeleceu um canal direto de contato com Trump ao trocar um número de telefone com ele. Lula pediu a revisão das tarifas de importação contra o Brasil e da sanções impostas a autoridades brasileiras. Trump não rechaçou os pedidos e designou o secretário de Estado Marco Rubio para liderar as negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin. O vice-presidente disse à imprensa que o encontro “foi melhor que o esperado” e que Trump se mostrou disposto a analisar os pedidos feitos por Lula. No exterior, a agência Bloomberg afirmou que o encontro foi resultado de articulações do setor privado e que a regulação das big techs pode ser um ponto de impasse entre as partes. Lula e Trump devem voltar a se encontrar pessoalmente em um evento na Malásia no final do mês de outubro. O resultado da balança comercial de setembro foi frustrante para o Brasil. O país fechou o mês com um superávit de 3 bilhões de dólares — uma cifra 41% menor em relação ao mesmo período de 2024. As exportações para os EUA caíram 20% no período. Nos mercados, o Ibovespa fechou em queda e o dólar comercial também — cotado a 5,31 reais. O ouro se aproxima dos 4 mil dólares por onça pela primeira vez na história e reflete o receio do mercado financeiro com o futuro da economia americana, ainda em shutdown. Diego Gimenes entrevista Carlos Pereira, cientista político e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ricardo Rocha, colunista de VEJA e professor do Insper, também participa da edição. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.
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