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O agro brasileiro tem um papel decisivo na agenda de descarbonização, e o terceiro painel do VEJA Fórum Agro mostra como certificações, florestas plantadas e assistência técnica podem mudar a realidade do campo.
Bruno Lucchi (CNA) e Germano Vieira (Eldorado Celulose) debatem o quanto o agronegócio já contribui para reduzir emissões e como o setor de celulose, baseado em florestas plantadas, virou referência em sustentabilidade.
Bruno explica que certificações já são realidade em várias cadeias – café, fruticultura, soja, algodão – e que elas ajudam a “cobrar algo acima da lei” ao mesmo tempo em que agregam valor ao produto. Ele cita exemplos como o protocolo do bezerro sustentável e o caso do algodão brasileiro, em que mais de 80% da produção tem rastreabilidade e certificação, o que atrai, por exemplo, a indústria têxtil chinesa preocupada com questões sociais e trabalhistas.
Germano detalha como o setor florestal precisa provar a origem da madeira e diferencia floresta nativa de floresta plantada. Ele explica o papel do selo FSC, que não permite certificação em áreas desmatadas depois de 1994, e lembra que 100% dos produtos florestais exportados precisam desse tipo de selo. Para ele, o Brasil consegue expandir florestas plantadas sem desmatar um hectare de mata nativa, usando áreas mal aproveitadas, como pastagens subutilizadas em estados como Mato Grosso do Sul.
O debate avança também para a ilegalidade – desmatamento ilegal, madeira clandestina, mineração, crime organizado – e Bruno destaca que não se pode confundir criminosos com produtores rurais. Ele defende uma agenda ampla que envolva comando e controle, regularização fundiária, infraestrutura e qualidade de vida na Amazônia, e não apenas fiscalização.
Na parte final, Bruno fala do desafio de levar tecnologia ao pequeno e médio produtor. Ele conta como a CNA e o Senar vêm formando uma “nova classe média rural” com assistência técnica e gerencial contínua, trabalho em grupos, plano de negócios e um Fiagro voltado a pequenos produtores, para garantir crédito rápido, técnico e acessível. Já Germano lembra que a expansão da silvicultura precisa de equilíbrio: “não dá para aumentar sem ter uma boa reserva de floresta nativa ao lado”.
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