No Os Três Poderes, apresentado por Marcela Rahal, o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e ex-secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, responde às críticas feitas pelo governador Cláudio Castro e discute seu diagnóstico para a crise de segurança pública no Brasil.
Cappelli afirma que há demagogia quando o governador diz que não é hora de politizar o tema, lembrando que, no dia seguinte à megaoperação no Rio, Castro reuniu governadores de oposição para “montar um palanque eleitoral”. O presidente da ABDI diz que segurança pública não pertence a campo político algum:
“Entre a política que defende assassinatos em série e o garantismo romântico anacrônico, é preciso equilíbrio.”
Para ele, o crime organizado não ameaça apenas vidas, mas destrói a economia — com falsificação, contrabando e extorsões. Cappelli afirma ser inaceitável que 28 milhões de brasileiros vivam em territórios dominados por facções:
“Naturalizamos pessoas andando com fuzis e bazucas à luz do dia. Isso não existe em países desenvolvidos.”
Ele defende metas, prazos e ação imediata em três frentes:
• retomada do território nacional;
• controle efetivo de fronteiras e portos;
• uso combinado de inteligência, planejamento e força.
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