Na edição de 2025 da Climate Week NYC, um dos principais vilões das mudanças climáticas ganhou os holofotes: o gás metano. O tema, antes secundário, dominou a agenda do evento com três a quatro painéis diários.
Segundo Ian McKee, fundador e CEO da climate tech Carrot, atacar o metano é hoje a estratégia de melhor custo-benefício no combate ao aquecimento global. Apesar de responder por 50% do aquecimento, apenas 2% do capital climático mundial é destinado ao problema.
Mais potente que o CO₂ — com poder de aquecimento 81 vezes maior em 20 anos — o metano tem origem principalmente em aterros sanitários e sistemas de esgoto, onde resíduos orgânicos se decompõem. Alternativas como biodigestão anaeróbica e compostagem industrial surgem como soluções capazes de reduzir emissões e ainda gerar fertilizantes orgânicos para regenerar o solo.
McKee alerta que, ao atacar o metano, é possível reduzir o aquecimento global em até 0,5°C até 2050, enquanto a transição energética sozinha traria impacto de apenas 0,1°C no mesmo período. O executivo defende também novos modelos de financiamento climático descentralizado, que incluam pequenas e médias empresas — e não apenas multinacionais via green bonds.
A Carrot, baseada em São Paulo, atua com soluções de economia circular para enfrentar superpoluentes e participou dos debates em Nova York, reforçando a urgência de agir agora.
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