Briga teria sido causada por débito não pago. Caso foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia, como tentativa de homicídio. Veja vídeo aqui !
Uma confusão por conta de uma dívida de R$ 30 mil terminou com um empresário esfaqueado em uma loja no Paranoá, no Distrito Federal. As câmeras de segurança do local registraram o momento da discussão e as agressões.
A briga ocorreu no dia 8 de outubro, após um desentendimento entre o empresário atingido pelas facadas e o dono do hortifrúti onde ocorreu a confusão. O motivo seria um débito não pago após a venda de equipamentos.
O caso foi registrado na 6º Delegacia de Polícia, no Paranoá, como tentativa de homicídio. Os suspeitos alegam que agiram em legítima defesa.
Versão do empresário
Em depoimento, o empresário esfaqueado disse que vendeu equipamentos, como computadores, balanças, impressora fiscal, câmeras de segurança, e caixas registradoras para duas lojas, uma em Planaltina e outra no Paranoá, que funcionavam como açougue e hortifrúti, respectivamente.
A loja de Planaltina faliu, e devolveu os equipamentos, para diminuir a dívida. No entanto, segundo o empresário, o estabelecimento do Paranoá parou de pagar os débitos.
O homem disse que, no dia da confusão, foi à loja levar um termo de reconhecimento da dívida restante, com previsão de pagamento parcelado. Segundo ele, o dono do hortifrúti combinou que assinaria o termo, mas voltou atrás.
“Eles falaram que não iriam assinar o contrato, que não iriam pagar a dívida, e que eu procurasse outros meios para receber. Quando eu tentei filmar os equipamentos, eu fui atacado pelos filhos do dono e um funcionário”, afirma o empresário.
Pelas imagens do circuito de segurança, é possível ver que o homem esfaqueado, de camisa branca, discutiu com outro homem. Em seguida, uma terceira pessoa jogou uma cadeira, nele. Então, um homem com um facão, que é filho do dono do comércio, e uma mulher com uma barra de ferro se juntaram à briga.
Legítima defesa
O dono do hortifrúti, por sua vez, disse que não concorda com a atitude do filho, que esfaqueou o empresário. No entanto, alega que vinha sendo ameaçado desde o dia 19 de setembro pela vítima, e que, nesse período, registrou três ocorrências contra o credor.
“Ele dizia que ia dar um tiro na minha cabeça, na minha cara. Ele dizia em mensagens que eu tinha que pagar ele, que eu sou ladrão”, afirma.
O comerciante diz que assumiu o estabelecimento de um irmão, sem saber que estava em dívida. “Eu emprestei meu nome para o meu irmão, porque ele precisava de mim. Eu revoguei a procuração deles e assumi a dívida. Só que fui tentar fazer um empréstimo no banco e não consegui.”
Fonte: G1