Em entrevista, o deputado Mário Heringer comentou o voto do ministro Luiz Fux no julgamento da trama golpista. Segundo ele, já havia sinais de que o voto seria diferente, especialmente após a exclusão de Fux das sanções impostas pelos Estados Unidos e da forma como o STF organizou os trabalhos para evitar interrupções durante sua fala. Para Heringer, o voto de Fux “inverteu a lógica” ao rejeitar provas, absolver Bolsonaro e transformar Mauro Cid, ajudante de ordens, em mentor intelectual de um golpe, enquanto poupava superiores hierárquicos. O deputado disse que os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino formaram um “filme completamente diferente” do visto por Fux, e que o “quadrado” do ministro foi, na sua visão, um quadrado errado.
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