Guilherme Derrite defende que uma política de linha dura é a única saída viável para enfrentar a criminalidade no Brasil. Em entrevista a Isabella Alonso Panho, no Em Pauta, da revista VEJA, o secretário afirma que o debate não deve ser ideológico e cita experiências internacionais que adotaram tolerância zero e rígido cumprimento de pena.
Segundo Derrite, o problema central da segurança pública no país é a impunidade:
“O criminoso sabe que, se for condenado, vai ficar seis ou oito meses preso. É a porta giratória.”
Ele diz que endurecer o cumprimento de pena deixa de ser pauta partidária e passa a ser pauta da sociedade:
“Não é pauta da direita nem da esquerda. É pauta da população.”
O secretário argumenta que países que recuperaram o instituto do cumprimento integral da pena viram redução drástica nos índices de criminalidade. Para ele, o Brasil precisa inverter a lógica atual:
“A gente precisa fazer com que ele pague pelo crime que cometeu.”
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