Guilherme Derrite afirma que a segurança pública deve ser o tema central da eleição de 2026 e critica a forma como o governo federal e a esquerda tratam o assunto. Em entrevista a Isabella Alonso Panho, no Em Pauta, da revista VEJA, o secretário diz que o PT e o governo Lula têm “uma visão de mundo completamente diferente do que a população espera”.
Segundo Derrite, o eleitor não tolera mais a sensação de impunidade:
“A população não aguenta mais ser vítima de roubo e não aguenta mais a impunidade.”
Ele cita exemplos de criminosos presos dezenas de vezes pelo mesmo crime — especialmente furto e roubo de celular — e afirma que parte da esquerda vê o criminoso como vítima, o que, na visão dele, afasta o debate da realidade brasileira:
“A esquerda enxerga o bandido como um coitadinho vítima da sociedade.”
Derrite argumenta que o comportamento criminoso é racional e baseado em cálculo econômico, citando o Nobel Gary Becker:
“O criminoso toma uma decisão racional na hora de cometer um delito.”
O secretário também critica propostas enviadas pelo governo ao Congresso, como a redução de pena no PL 5582, e diz que a população quer justamente o oposto:
“A população não quer redução de pena. Ela quer endurecimento.”
Ele cita modelos internacionais, como Nova York sob Rudy Giuliani, e diz que países que adotaram tolerância zero e endurecimento penal demonstraram resultados concretos.
Derrite também afirma que a direita tem mais sintonia com o sentimento do eleitor:
“Até quem vota na esquerda concorda, majoritariamente, com o endurecimento das leis.”
Citando pesquisas e operações recentes no Rio de Janeiro, o secretário argumenta que a pauta é suprapartidária:
“88% de quem mora na comunidade aprovou a operação. É uma causa suprapartidária.”
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