Acordar cansado virou rotina para muita gente e, sejamos sinceros, não é só por conta da correria do dia. O estilo de vida moderno, a vida digital e o trabalho sem hora pra acabar estão cobrando caro do nosso corpo. A Organização Mundial da Saúde já considera os distúrbios do sono uma epidemia global, afetando até 45% da população mundial. No Brasil, a Associação Brasileira do Sono estima que 73 milhões de pessoas convivem com algum tipo de distúrbio, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que 36% dos adultos dormem menos de seis horas por noite, bem abaixo das sete ou oito horas recomendadas.
A gravidade do problema é tamanha que, no dia 25 de setembro, a Assembleia Geral da ONU incluiu pela primeira vez o sono de qualidade como fator essencial para a saúde, reconhecendo a privação crônica de sono como fator de risco primário para doenças não transmissíveis, como infarto, AVC, diabetes e até câncer.
No Interessa Podcast, o papo é com Renata Aurichio, fisioterapeuta em sono certificada pela Academia Brasileira do Sono, com MBA em Gestão de Saúde pela USP. Ela ajuda a responder: por que dormimos tão mal? E como recuperar o sono num mundo que glorifica a produtividade?
O programa vai ao ar ao vivo, às 14h. Participe!
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