EUA exibem força no Caribe, mas invasão à Venezuela segue improvável
A presença de sete navios de guerra, um submarino nuclear, 2 mil fuzileiros navais e aeronaves de espionagem dos Estados Unidos no mar do Caribe gerou especulações sobre uma possível intervenção militar na Venezuela. Oficialmente, a operação foi apresentada como parte da guerra às drogas, mas analistas veem um excesso de poder militar para simples interceptações de embarcações do narcotráfico.
Apesar disso, uma invasão direta contra o regime de Nicolás Maduro é considerada altamente improvável. O movimento norte-americano é visto mais como um gesto de pressão, com objetivo de testar a base de apoio do ditador e estimular fissuras internas no governo venezuelano.
Além da operação naval, Washington ampliou as medidas contra Maduro:
Recompensa de US$ 50 milhões pela captura do líder venezuelano, o que pode estimular traições dentro do regime.
Pentágono com carta branca para agir contra grupos ligados ao narcotráfico na Venezuela, agora equiparados a organizações terroristas.
Segundo avaliação, a estratégia de Donald Trump é usar a guerra às drogas como cobertura política para aumentar a pressão sobre Caracas. O ponto central está no cálculo de lealdade das Forças Armadas venezuelanas: por quanto tempo valerá a pena sustentar Maduro diante do isolamento internacional e da possibilidade de benefícios para quem o trair.
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