Os Estados Unidos apertam o cerco contra a Venezuela, a cúpula do Mercosul expõe divergências e a democracia entra no centro do debate. No programa Mercado, da revista VEJA, Veruska Donato entrevista Alexandre Pires, que analisa a pressão americana sobre o regime de Nicolás Maduro e os impactos políticos e econômicos para a América do Sul.
A apreensão de petroleiros ligados à Venezuela, a fala dura do presidente argentino Javier Milei e o discurso cauteloso do presidente Lula escancaram um dilema: até onde vai a soberania dos países quando direitos humanos são violados?
“Não existe autodeterminação dos povos para fazer ditaduras”, afirma Alexandre Pires, ao lembrar que a Venezuela é signatária de tratados internacionais que garantem direitos civis e políticos. Segundo ele, a pressão dos Estados Unidos recoloca no centro do debate acordos que estavam sendo ignorados por governos da região.
O professor do Ibmec SP também analisa se esse cenário pode levar a um racha no Mercosul ou se a divergência faz parte do jogo democrático. Para ele, o desafio é encontrar uma “calibragem” entre discursos ideológicos e o respeito às leis internacionais.
📌 Assista à análise completa no Mercado, da revista VEJA.
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