O governo dos Estados Unidos retirou os nomes do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e da esposa dele da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. A decisão, publicada no site do Tesouro americano, revoga as sanções impostas em julho com base na lei que pune envolvidos em corrupção ou violações de direitos humanos. À época, autoridades dos EUA apontaram supostas perseguições políticas, incluindo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A suspensão também inclui Viviane Barci de Moraes e uma empresa ligada à família.
Segundo o governo americano, manter as sanções seria “inconsistente” com a política externa atual. A nota cita ainda a aprovação, na Câmara, do projeto que pode reduzir a pena de Bolsonaro como sinal de menor uso do Judiciário como ferramenta de perseguição política. O vice-secretário de Estado Christopher Landau elogiou a decisão, afirmando: “Finalmente, estamos vendo o início de um caminho para melhorar nossas relações”.
A medida repercutiu em Brasília e dividiu opiniões. Governistas comemoraram; a ministra Gleisi Hoffmann chamou a revogação de “grande vitória do Brasil e do presidente Lula”, afirmando que Lula tratou do tema diretamente com Donald Trump. No STF, a decisão já era esperada, e a dúvida agora é se os vistos para entrada nos EUA, cancelados para Moraes e outros ministros, além de Paulo Gonet e Jorge Messias, serão restabelecidos.
A oposição também reagiu. Eduardo Bolsonaro e João Figueiredo agradeceram o apoio de Trump e lamentaram a falta de unidade política no país. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, disse que cabe aos brasileiros restaurar o equilíbrio entre os poderes, enquanto Kim Kataguiri afirmou que os EUA não tinham interesse em resolver problemas internos do Brasil.
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