Em pronunciamento no Plenário, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) condenou o Decreto 12.604/2025, que, segundo ele, institui oficialmente um “gabinete paralelo” para servir à primeira-dama, Rosângela da Silva (Janja), concedendo-lhe poderes para exercer “atividades de interesse público” sem ter recebido voto popular. Girão classificou o decreto como uma afronta à Constituição e anunciou que protocolará um Projeto de Decreto Legislativo para anulá-lo, alegando que a medida pode levar Janja a fazer até “diplomacia internacional, envergonhando toda a nação brasileira”.
O senador também protestou contra os gastos do governo federal, citando um volume excessivo de recursos em emendas parlamentares (R$ 3,5 bilhões), cargos comissionados (R$ 2 bilhões) e publicidade institucional e patrocínios (R$ 1,5 bilhão), classificando o uso de verbas públicas como uma “farra”.
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