O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou em sua sustentação no julgamento do 8 de janeiro que a denúncia não se baseia em conjecturas, mas em documentos, mensagens e minutas golpistas elaboradas pelo próprio grupo conspirador.
Segundo Gonet, a chamada “operação 142” — referência distorcida ao artigo da Constituição — foi encontrada em pastas digitais com instruções detalhadas para a ruptura democrática. Foram apreendidos manuscritos, planilhas, discursos e arquivos digitais que comprovam a conspiração.
Ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica confirmaram em juízo terem recebido minutas de decretos que previam anulação das eleições, prisão de autoridades e intervenção no STF e TSE. Eles também relataram terem sofrido pressões constantes e ataques virtuais para aderir ao golpe.
A acusação afirma que, diante da resistência militar, os conspiradores apostaram na instabilidade social e na revolta popular como forma de legitimar medidas de exceção. Assim, o 8 de janeiro de 2023 tornou-se a “derradeira opção” do grupo, já articulada em trocas de mensagens sobre manifestações contra o Congresso e o Supremo.
📺 Assista ao trecho em que o PGR mostra como os documentos e testemunhos confirmam a preparação e a tentativa de golpe.
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