O convidado do JR ENTREVISTA desta terça-feira (21) é o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin. À jornalista Tainá Farfan, ele fala sobre a possível conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na Ásia, a COP30 e a recente viagem que fez à Índia em busca de novas mercados.
Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin se diz otimista com a possibilidade de uma possível conversa entre Lula e Trump, na Malásia.
“A conversa por telefone do presidente Lula com o presidente Trump foi muito positiva. O encontro também na ONU, em Nova York. O próprio Trump falou que deu uma boa química. Eu, que fui professor de cursinho de química orgânica, [digo] que a química acelera os processos”, diz.
O encontro entre os presidentes está previsto para o próximo domingo (26), mas Alckmin ressalta que as negociações para diminuir tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros já estão em andamento.
“Já tem tido retirada de produtos [do rol dos taxados]. Só a celulose, que é 4% do que nós exportamos para os Estados Unidos, zerou um mês atrás. Há 15 dias, tirou madeira macia e cerrada, e alguns tipos de móveis. Acho que tem espaço. Não tem como dizer uma data firme [para acabar com o tarifaço], porque isso depende dos dois lados”, salienta.
Na entrevista, Alckmin comenta sobre a importância da COP30 não só para os países se comprometerem a diminuir o aquecimento global, mas para novas perspectivas de investimento.
“A COP traz muita oportunidade de investimento. E o Brasil tem as melhores condições do mundo. Temos a matriz elétrica mais limpa, 80% da nossa energia elétrica é renovável. Temos a maior floresta tropical do mundo, que é a amazônica. E quem tem 30% de álcool na gasolina? Ninguém tem no mundo, só o Brasil”, destaca.
A despeito de críticas que o governo recebeu nessa segunda-feira (20), após o Ibama autorizar a Petrobras a explorar petróleo na Margem Equatorial, a menos de um mês da COP30, Alckmin afirma que o anúncio foi feito após 5 anos de estudos.
“Estamos fazendo uma transição com várias rotas tecnológicas. Mas você não faz uma transição em 5, 10 anos. Então, o Brasil poderia amanhã não ter mais reservas e ter que comprar petróleo. Não tem sentido. Ele vai ajudar a transição energética. Essa é a grande realidade. Aí falam que devia ter esperado a COP. Não, não é correto, porque o Ibama tomou todas as medidas que precisava tomar. Levou 5 anos”, afirma.
O presidente em exercício também aborda a recente viagem que fez à Índia, na companhia de empresários brasileiros de diversos setores, em busca de oportunidades de negócios.
Entre as medidas anunciadas, está a abertura de um escritório da Embraer no país asiático. “A Índia hoje é a maior população do mundo — 1,4 bilhão de pessoas. A Embraer fez uma associação com uma empresa indiana para fabricar avião lá. E ela é um dos grandes países do mundo, um país continental. Então, precisaria de aviação regional”, conta.
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