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Lagoas poluídas em área olímpica expõem avanço imobiliário sem saneamento no Rio



Vista do alto, a lagoa do Camorim, na zona oeste do Rio de Janeiro, oferece uma visão idílica do Complexo Lagunar de Jacarepaguá, com a união de suas águas verdes às escuras do rio Arroio Fundo.

Navegando, o forte cheiro deixa claro que tudo é esgoto. O biólogo Mário Moscatelli, que acompanha a degradação das lagoas há mais de 30 anos, resume de forma direta.

“É a mistura de merda pura com cianobactéria. Você tem a causa de um lado e a consequência. Do alto é visualmente muito interessante. Do ponto de vista ambiental, é uma catástrofe”, disse ele.

Composto por quatro lagoas e destino das águas de 21 rios e canais, o complexo sofre com o lançamento irregular de esgoto desde o avanço da indústria imobiliária formal e informal na década de 1970 em direção à Barra da Tijuca e seu entorno. Favelas e condomínios avançaram sobre a área sem qualquer infraestrutura sanitária.

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