A inclusão financeira digital avançou no Brasil, mas deixou milhões de pessoas expostas a riscos. No programa Mercado, da revista VEJA, apresentado por Veruska Donato, o economista Lauro Gonzalez, coordenador do FGVcemif, explica por que o país evoluiu no acesso e no uso de serviços financeiros — especialmente com o Pix —, mas falhou na proteção da população mais vulnerável.
Ao comentar artigo publicado na Folha de S.Paulo, Gonzalez destaca que o conceito de inclusão financeira vai além de abrir contas digitais. Ele envolve três dimensões: acesso, uso e qualidade. Segundo o economista, o Brasil avançou rapidamente nas duas primeiras, impulsionado pela pandemia, pelos programas sociais e pela digitalização dos pagamentos.
“O Brasil era Série B e virou Série A em inclusão financeira”, afirma Lauro Gonzalez.
O problema, segundo ele, está na qualidade dos serviços oferecidos. Gonzalez alerta que o crédito ao consumo tem sido de má qualidade e tem levado ao superendividamento, principalmente entre os mais pobres.
“As pessoas têm acesso e usam, mas a qualidade do que está sendo oferecido é ruim”, diz Gonzalez.
Para ilustrar, o economista compara a inclusão financeira a uma dieta alimentar: acesso sem qualidade pode gerar consequências graves. Ele também cita estudos do FGVcemif sobre os cinco anos do Pix, destacando o caso de Pacaraima (RR), município com maior taxa de adesão proporcional, influenciado pelo fluxo migratório venezuelano.
📊 O programa Mercado, da revista VEJA, analisa os principais temas da economia brasileira com profundidade e contexto.
👉 Inscreva-se no canal da VEJA,
👍 curta o vídeo,
💬 comente: o Brasil avançou rápido demais sem proteger o consumidor?
🔔 ative o sininho para receber novos conteúdos.
—————————————————————————
Assine VEJA: https://abr.ai/2VZw8dN
Confira as últimas notícias sobre o Brasil e o mundo: https://veja.abril.com.br/
SIGA VEJA NAS REDES SOCIAIS:
Instagram: https://www.instagram.com/vejamais/
Facebook: http://www.facebook.com/Veja/
Twitter: http://twitter.com/VEJA
Telegram: http://t.me/vejaoficial
Linkedin: http://www.linkedin.com/company/veja-com/
TikTok: https://www.tiktok.com/@revista_veja
source

