Durante seu voto no julgamento da tentativa de golpe, o ministro Alexandre de Moraes apresentou um detalhado relato dos 13 momentos-chave que, segundo as provas, comprovam a atuação da organização criminosa liderada por Jair Bolsonaro e seus aliados.
Moraes apontou como órgãos públicos foram usados para:
Monitorar adversários políticos através da ABIN e do GSI;
Utilizar a PRF e as Forças Armadas em ações ilegais durante as eleições;
Disseminar desinformação sobre as urnas eletrônicas em lives e entrevistas;
Produzir a “minuta do golpe” e planejar operações como Punhal Verde Amarelo e Luneta;
Articular atos violentos, como a tentativa de explosão no aeroporto de Brasília em dezembro de 2022;
Atacar diretamente o STF, o TSE e a democracia brasileira.
Moraes lembrou ainda que até mesmo uma agenda de Augusto Heleno apreendida pela Polícia Federal continha anotações golpistas, reforçando a gravidade da acusação contra o general.
Aspa marcante de Moraes:
“Não é razoável achar normal, numa democracia em pleno século XXI, um general quatro estrelas ter uma agenda com anotações golpistas.”
Esse é um dos votos mais duros e contundentes do STF, mostrando passo a passo como a tentativa de golpe foi planejada entre 2021 e 2023.
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