O colunista Matheus Leitão analisou um ponto central do voto de Alexandre de Moraes no julgamento da tentativa de golpe: o ministro fez questão de resgatar o histórico de golpes de Estado no Brasil, desde 1930, 1932, até a ditadura de 1964, para mostrar que o país carrega uma tradição golpista que não pode se repetir.
Leitão destacou a ironia: Bolsonaro, um admirador declarado do golpe de 64 e da tortura, agora está prestes a ser condenado por uma nova tentativa de golpe.
Durante a sessão, Moraes fez pausas na leitura técnica de seu voto para olhar os colegas e lembrar fatos históricos, inclusive em tom de ironia junto a Flávio Dino, reforçando que o Brasil não aguenta mais conviver com aventuras golpistas.
Matheus Leitão também lembrou que Bolsonaro já defendeu a morte de “30 mil pessoas”, opositores que pensavam diferente dele. Para vítimas e familiares da violência da ditadura, o voto de Moraes foi um alento histórico e simbólico.
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