O Copom deve manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas o foco do mercado está no comunicado. No programa Mercado, da revista VEJA, Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, analisa os próximos passos do Banco Central e o impacto da decisão para a economia brasileira.
“O Banco Central não deve mudar o tom em relação à reunião anterior, até porque não há fatos novos”, afirma Agostini. Segundo ele, a preocupação fiscal e os efeitos do tarifaço seguem no radar, apesar da inflação abaixo de 5%.
O economista lembra que o desemprego caiu a 5,6%, menor taxa da história, e que a renda segue em alta, o que mostra que a política monetária ainda não teve todo o efeito esperado. Ele também comenta os sinais de desaceleração em comércio, serviços e PIB mensal.
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