Haddad: é preciso asfixiar o financiamento do crime organizado e mirar nos “CEOs” que lavam dinheiro.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende que o combate à criminalidade deve ultrapassar a ação territorial e atingir a camada financeira: “se não asfixiar o financiamento do crime organizado, não vai dar certo”. Em entrevista para comentar medidas de fiscalização e a necessidade da lei do devedor contumaz, Haddad alertou para a conexão entre sonegação sofisticada e lavagem de dinheiro: “o devedor contumaz é uma palavra chique para falar do sonegador” — e, por trás desse sonegador, existe o crime organizado.
No trecho, Haddad explica por que a Receita e o aparato da Fazenda estão a serviço da segurança pública, fala do uso de estruturas lícitas para lavar recursos (postos, motéis, franquias) e faz um apelo público ao partido do governador Cláudio Castro para apoiar a lei do devedor contumaz. Segundo ele, sem legislação avançada e fiscalização integrada não é possível retirar do jogo os que financiam e comandam o crime.
Trecho em destaque:
“Não adianta só o chão de fábrica. Nós precisamos chegar nos CEOs.” — Fernando Haddad
Assista ao comentário completo no programa Mercado, com Veruska Donato, e entenda o impacto fiscal e operacional dessa estratégia.
📌 O que você vai ver neste vídeo: explicação do conceito de devedor contumaz; ligação entre sonegação e crime organizado; apelo político por votação no Rio; exemplos práticos de lavagem de dinheiro em postos e motéis; atuação integrada da Receita com forças de segurança.
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