No Ponto de Vista, apresentado por Marcela Rahal, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, rebateu a tese do governo Lula de que enquadrar facções criminosas como terrorismo poderia abrir espaço para intervenções dos Estados Unidos.
“Eu acho que isto aí é mais uma tese de tentar então dizer que nós fragilizaríamos a soberania brasileira. Olha, não tem sentido algum, tá certo?”, afirmou o governador.
Caiado afirmou que “todos os países que consideraram as suas facções internas como terroristas foram combatê-las com exército” e disse que o “governo não querer colocar o exército, é isso”.
“Quando você fala em terrorismo, é aquele que realmente enfrenta a estrutura de Estado, é aquele que legisla no lugar do Estado, que impõe suas regras no lugar do Estado democrático de direito. E é isso que você está vendo”, declarou.
O governador também fez duras críticas ao governo do PT e à situação da Amazônia, afirmando que o país perdeu soberania para facções criminosas e grupos estrangeiros.
“A Amazônia brasileira hoje ela é 100% comandada, 100% comandada hoje pelas facções. E mais grave, não só as facções brasileiras, também as colombianas, as mexicanas, tá certo? As venezuelanas, eles ocuparam 100%.”
Caiado também criticou o presidente Lula, dizendo:
“É porque eles convivem bem com narcotráfico. Eles entram lá, né? Você vê a única pessoa que entra lá é o Lula. Ele entra, faz comício, fala, não é? Você vê que ele tem facilidade de entrar. Agora qualquer um de nós não tem essa condição. Por quê? Porque ele é amigo, ele é parceiro, certo?”
E concluiu:
“Quem quiser continuar com, ou seja, amanhã pensar na continuidade do Lula, entenda que você está fazendo uma opção pelo governo Lula Maduro. Agora, se vocês querem voltar às normas legais, ao cumprimento da lei, ao estado democrático de direito, a paz, vivendo com tranquilidade, aí pensem em nós.”
💬 Assista agora à entrevista completa de Ronaldo Caiado e entenda as críticas mais diretas do governador ao governo federal, à política de segurança e à soberania brasileira.
📈 Temas em destaque:
Terrorismo e facções criminosas
Soberania nacional e Amazônia
Governo Lula e narcotráfico
Críticas ao PT e ao modelo de segurança
Chamado por “estado democrático de direito”
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