A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados no âmbito da ação penal da trama golpista não implica em prisão imediata. A sentença, definida pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda é passível de recurso. Seis dos oito réus implicados no chamado “núcleo crucial”, entre eles Bolsonaro (capitão do Exército), são militares e poderão cumprir sentença em instalações militares.
Conforme o Estatuto dos Militares, integrantes das Forças Armadas não cumprem penas em presídios civis, apenas em estabelecimentos militares. O Exército tem 20 salas do Estado-Maior aptas a receber condenados na trama golpista. A perspectiva é que ele receba tratamento diferenciado, como ocorreu com Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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