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Por que juros altos não esfriam o Brasil como esfriam os EUA | Mercado



Neste corte do Mercado, Carla Beni explica por que o Federal Reserve coloca o mercado de trabalho no centro das decisões, inclusive quando a inflação ainda está pressionada. O duplo mandato do Fed leva a uma prioridade clara: preservar empregos.

Carla compara esse cenário com o Brasil, onde o mercado de trabalho é mais resistente aos juros altos e onde a economia inteira se adaptou a um crédito caro. Lojas oferecem parcelamentos com juros embutidos de até 8% ao mês, e o varejo repassa integralmente seus custos financeiros aos consumidores.

Ela aponta que esse modelo cria um “dreno financeiro”: renda é constantemente transferida das famílias para o sistema bancário, enquanto a inadimplência crescente trava o consumo e pune o crescimento.

O resultado: o Brasil convive com juros altos por mais tempo, ao mesmo tempo em que tenta conter riscos inflacionários.

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