O advogado e professor da PUC-PR, Gabriel Bertin de Almeida, comentou a fala da defesa de Jair Bolsonaro de que, se o julgamento fosse estritamente jurídico, o ex-presidente seria absolvido. Segundo ele, é natural que existam questionamentos sobre imparcialidade no STF, já que ministros chegam ao cargo por indicação política e permanecem até a aposentadoria. No entanto, isso não significa que suas decisões sejam automaticamente políticas. Almeida lembrou que, no julgamento do Mensalão, mesmo com ministros nomeados por presidentes ligados à esquerda, houve condenações severas contra integrantes do próprio governo. Para o professor, não há indícios de que o julgamento de Bolsonaro seja político; trata-se de uma análise jurídica, baseada nas provas reunidas nos autos. Discordar da interpretação da Corte não torna o processo ilegítimo nem prova perseguição política.
Assista à entrevista completa e entenda por que a imparcialidade do STF é constantemente questionada, mas não invalida o julgamento do golpe.
—————————————————————————
Assine VEJA: https://abr.ai/2VZw8dN
Confira as últimas notícias sobre o Brasil e o mundo: https://veja.abril.com.br/
SIGA VEJA NAS REDES SOCIAIS:
Instagram: http://www.instagram.com/vejanoinsta/
Facebook: http://www.facebook.com/Veja/
Twitter: http://twitter.com/VEJA
Telegram: http://t.me/vejaoficial
Linkedin: http://www.linkedin.com/company/veja-com/
source