O colunista Robson Bonin, de VEJA, analisa a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o encontro com o Papa Leão XIV., em Roma.
Lula afirmou ter sentido “muita química” com o pontífice e disse que o convidou para participar da COP 30, em Belém — convite recusado por motivos de agenda.
Bonin observa que a aproximação de Lula com o Papa faz parte de uma estratégia de campanha antecipada, em busca de reforçar a imagem de liderança global e ampliar a popularidade, em meio a uma rejeição de 49% e ao desconforto dentro do TSE com o caráter eleitoral de suas viagens.
Na análise, o colunista também comenta a nova postura de Lula sobre Israel, após o presidente afirmar que o Brasil “não tem problema com Israel, e sim com Netanyahu”, e elogiar o papel de Donald Trump nas negociações pelo cessar-fogo entre Israel e Hamas.
📌 Principais pontos da análise:
Lula tenta se reposicionar no cenário internacional com apoio simbólico do Papa.
A viagem tem tom eleitoral e gera incômodo no TSE.
O presidente faz aceno à comunidade judaica e elogia Trump.
Bonin destaca que Lula busca “faturar politicamente” e melhorar índices de popularidade.
💬 “Qual candidato à reeleição não gostaria de dizer que tem química com o Papa?”, provoca Robson Bonin.
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