No programa Mercado, o professor de inovação do Insper, Marcelo Nakagawa, faz uma análise contundente sobre os entraves da inovação no Brasil. Em tempos de crise e juros altos, a primeira vítima nos orçamentos empresariais costuma ser a pesquisa e o desenvolvimento.
“Quando a situação aperta, o primeiro corte é na inovação”, afirma Nakagawa. Segundo ele, o problema vai além do tarifácio ou da Selic a 15%: há uma ausência histórica de políticas industriais de longo prazo e uma mentalidade empresarial imediatista.
“Muitas vezes as empresas não querem inovar, querem ser inovadas”, critica o professor, ao apontar que a cultura empresarial brasileira ainda trata a inovação como algo pontual e não como parte da rotina estratégica do negócio.
Nakagawa também faz um contraponto com o modelo chinês: “O empreendedor chinês é muito ágil e enxerga a tecnologia como a grande oportunidade do século”, destaca.
Ele defende que, para o Brasil avançar em competitividade, é necessário alinhar governo e setor privado em torno de uma visão de médio e longo prazo para a inovação.
Assista à entrevista e entenda por que o país ainda patina quando se trata de tecnologia e desenvolvimento.
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